Estas são as refeições mais pedidas na Uber Eats (e uma delas é uma salada)

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Estas são as refeições mais pedidas na Uber Eats (e uma delas é uma salada)

Hambúrgueres, gelados e salada césar são alguns dos pedidos feitos mais vezes na plataforma de entrega de comida ao domicílio Uber Eats.

Mais tempo em casa implica mais refeições para cozinhar e, em alguns agregados familiares, mais bocas a fazer pedidos especiais. O entusiasmo inicial com o tempo extra para cozinhar provavelmente já desvaneceu um pouco e os serviços de entrega de comida continuam a receber novos restaurantes nos seus directórios para dar resposta aos tais pedidos. A Uber Eats, gigante das entregas que não parou a sua actividade no estado de emergência, partilhou quais os pedidos mais populares no território nacional e as respostas que se seguem podem ser surpreendentes: no top cinco estão hambúrgueres, gelados, batatas fritas, a mítica salada césar e wraps. Para cada categoria, oferecemos-lhe uma sugestão.

Entre os pratos mais pedidos a nível nacional, estão também a pizza Margarita, as asas de frango, pita shoarma, massa carbonara, burritos ou frango assado.

Se formos mais precisos com as localidades, em Lisboa a maioria dos pedidos é de hambúrgueres – a plataforma de entregas não divulga o top dos restaurantes mais pedidos, mas nesta categoria nós recomendamos o Ground Burger, a marca recente Olívia Burgers ou o Crispy Mafya. No top lisboeta estão também os gelados (pode pedir Davvero, Santini ou Artisani, que são apostas seguras), batatas fritas e wraps, uma opção mais acessível e rápida que pode encomendar do Frezco. O sushi, refeição muitas vezes no lugar cimeiro, desce para quinto lugar (vale a pena espreitar o Aruki, o Yakuza ou a nova marca do Nómada, Umikai, de pokés).

No Porto, hambúrgueres, gelados e batatas fritas também são os pedidos mais feitos mas o top preenche-se com o ex-líbris do Norte, a francesinha.

Há quem faça apenas pedidos de sobremesa e além dos gelados, churros (os do Savage, de Olivier, chegam com doce de leite), tiramisù (o Bella Ciao, além de carbonara ou gnocchi, tem um dos melhores tiramisùs da cidade), cheesecake (os Doces Teresa Pyrrait têm sempre disponível cheesecake mas, se explorar a parte de sobremesas da Confraria, descobrirá cheesecake de maracujá ou frutos vermelhos) ou mousse de nutella (como a do Pasta Non Basta).

Ao pequeno-almoço, os ovos Benedict (experimente os do Dear Breakfast ou Early Birds), as panquecas doces (do Amélia e do Nicolau, do Hygge ou do Fauna&Flora) e as tostas de abacate são um trio de ataque impossível de tirar das preferências. Mas os bagels de queijo creme (como os do Raffi’s Bagels) ou os croissants simples (sugerimos O Melhor Croissant da Minha Rua, o Choupana, o Eric Kayser ou o Baguettes&Cornets) também são escolhas fortes.

Na categoria das saladas, o pedido mais surpreendente é a salada césar (disponível no Chickinho, e pode pedir para acompanhar com frango assado) e nas sopas os caldinhos quentes estão a dar aconchego aos portugueses, na forma de ramen shoyu (experimente o do Ajitama) e sopa miso (entre as especialidades japoneses, a Tasca Kome ou Bonsai têm sopa miso).

Se nenhum destes pedidos lhe agrada, o melhor é espreitar esta lista de restaurantes com entregas e take-away especiais em permanente actualização.

McDonald’s e 90 restaurantes de Lisboa estão a 30 minutos de distância com o Uber Eats

A Uber lançou esta terça-feira a plataforma de entrega de refeições Uber Eats na cidade de Lisboa. Para já, conta com 90 restaurantes entre as 12:00 e a meia-noite, sete dias por semana. Desde que se faz o pedido até à entrega da refeição, o cliente esperará em média 30 minutos.

Lisboa passou a contar, a partir das 12:00 desta terça-feira, com uma nova plataforma de entrega de refeições ao domicílio. A iniciativa da Uber chama-se Uber Eats, está disponível através de uma aplicação para smartphone e conta, nesta fase inicial, com cerca de 90 restaurantes que passarão a confeccionar refeições para entrega em casa, incluindo o McDonald’s. Em média, o pedido demora 30 minutos a chegar a casa (a partir do momento em que é registado na aplicação).

A capital portuguesa é a 200.ª cidade em todo o mundo a contar com este serviço da Uber, que será entregue primordialmente através de motas, e Portugal é o 30.º país a contar com a Uber Eats. A nova funcionalidade foi apresentada esta manhã em Lisboa numa conferência de imprensa.

Rui Bento, director-geral da Uber Ibéria, diz que a introdução desta plataforma sinaliza o "reforço da nossa aposta com o mercado português e é marco extremamente importante da Uber em Portugal", que chegou ao mercado nacional em 2014 "quando começámos a querer trazer uma nova forma de transporte às cidades portuguesas". "Agora queremos fazer isso na descoberta gastronómica, que queremos tornar mais simples e ter uma entrega de refeições mais rápida".

Para poder ter uma refeição entregue através da Uber Eats terá de descarregar a aplicação com o mesmo nome e fazer o pedido no restaurante da sua preferência (desde que esteja disponível). Depois poderá acompanhar o estado do pedido e ter uma estimativa do tempo que demorará a ficar concluído. "Grande parte da proposta de valor" da Uber Eats face a outros sistemas de entregas de refeições "assenta na velocidade de entrega", que são os referidos 30 minutos em média que se verificam nas outras 199 cidades mundiais.

Por agora, o serviço de entregas não chega a toda a cidade de Lisboa, estando disponível desde Alcântara até à Penha de França e desde a Baixa até Telheiras. A lista de restaurantes conta com o mexicano Pistola y Corazon, o italiano Osteria ou o japonês Aruki, além do Go Natural e McDonald's (que disponibilizará 14 dos seus restaurantes na capital para a plataforma), além de outras dezenas de estabelecimentos.

Cada pedido irá ter um valor adicional de 2,90 euros, que é entregue ao restaurante, e que vai acrescer ao preço da refeição que está no menu. "Não há um valor mínimo de encomenda", notou Rui Bento. No limite, poderá pedir que lhe seja entregue um rissol em casa.

A Uber cobra, adicionalmente, uma "taxa de serviço" que incide sobre o preço total da encomenda – e não quer revelar qual é a percentagem que será cobrada. Cada restaurante disporá de um software que estará integrado com a plataforma Uber Eats, onde pode acompanhar os pedidos que vão chegando e compor o menu e os produtos a apresentar na aplicação.

Rui Bento diz-se "satisfeito e empenhado" por "contribuir para o desenvolvimento do mercado de restauração em Portugal", especialmente num "segmento que tem crescido a mais de 20% ao ano nos últimos anos", e que ainda tem margem para crescer mais. "Acreditamos que tem amplo espaço de crescimento".

Vírus aumenta procura pela Uber Eats. Mas com falta de emprego, há mais mochilas verdes na rua

Pandemia mandou para a estrada muitos dos que ficaram sem trabalho, aumentando o número de estafetas da Uber Eats em Lisboa. O ECO juntou-se a eles e ouviu as histórias de quem anda na rua.

Por volta do meio-dia, quando a fome começa a apertar, Murilo, Vítor, Gabriela e mais dois ou três estafetas, todos eles brasileiros, esperam que “caia” um pedido de uma refeição para entregar. Estão perto de dois restaurantes de fast food a meia dúzia de passos do Saldanha. Em tempo de pandemia e a caminho da quinta semana do estado de emergência, o isolamento social ou o teletrabalho são normas que os estafetas da Uber Eats não conseguem cumprir. E há cada vez mais estafetas a circular nas ruas de Lisboa por estes dias.

“Há mais gente a entregar comida porque agora não existe outro emprego. Muitos brasileiros trabalham em restaurantes, mas como os restaurantes estão a fechar e sem contrato de trabalho, as pessoas vêm trabalhar para a Uber Eats”, conta Murilo, sentado na scooter alugada que usa para fazer as entregas.

E há mais pedidos agora? “Agora já não. As pessoas estão a economizar porque a economia vai baixar. A primeira e a última semana do mês são as mais fortes porque que é quando as pessoas têm dinheiro. Mas hoje estou aqui desde as 11h00 e ainda não tive nenhum pedido. Neste momento há muitos estafetas na rua e menos pedidos”, desabafa.

Vítor apressa-se a levantar um pedido. Alguém espera por hambúrgueres para o almoço. Hugo Amaral/ECO

Uns metros atrás, o telemóvel de Gabriela, 30 anos, já deu sinal. Levanta um pedido num restaurante de sanduíches para ir entregar umas ruas mais abaixo e também ela tem a mesma opinião. “Nas primeiras semanas quando começou o surto havia muitos pedidos porque as pessoas ainda não estavam preocupadas com o dinheiro. Agora já não é assim. Ao mesmo tempo, alguns colegas que já tinham deixado de fazer entregas, estão a voltar porque perderam os trabalhos que tinham”, lamenta.

Vítor, que está por perto, não fazia entregas. Com 25 anos, era chefe de cozinha num pequeno restaurante na zona de Santa Apolónia que empregava dez pessoas. Com o estado de emergência, fechou — e não há previsão para abrir. Sem salário, começou a trabalhar na Uber Eats há um mês. “Trabalho cerca de 12 horas e nesta altura faço entre 40 a 50 euros por dia. Mas depois tem os gastos. O aluguer da mota, o combustível, a conta da Uber Eats e a comissão das entregas. No total são cerca de 150 euros de despesas por semana” conta, enquanto espreita a aplicação no telemóvel à espera do próximo pedido.

Vale tudo para fazer entregas. Até tuk tuk’s

E nesta altura de pandemia vocês andam protegidos com máscara e luvas? “Só capacete!” responde Vítor, com boa disposição, sem mostrar grande preocupação com o surto. Gabriela é mais ponderada: “no início usava máscara e luvas mas com o aumento do preço deixei de usar. Teria que trocar as luvas por cada pedido que fizesse e isso sairia muito caro”.

Noutra zona de Lisboa, em Santos, Carlos (português de nome fictício) ri-se. “Vai lá comprar máscaras ou álcool. É um roubo! Os indianos têm álcool à venda por 10 euros. Mas eu tenho de trabalhar. Se não trabalhar como vou pôr comida em casa?” pergunta, depois de acomodar três hambúrgueres na mochila para ir entregar à Lapa num serviço que lhe leva menos de dez minutos. E o negócio? “Num dia, 40 euros já é muito bom. Antes do surto fazia um pouco mais. Talvez mais 20 ou 30. Agora há mais gente na rua, gente que tinha conta aberta mas que não estava a fazer entregas e agora voltaram a ativar. E gente que vem dos tuk tuk’s e do Uber também”.

É o caso de Henrique, um brasileiro com descendência italiana, ou um “brasiliano” como faz questão de se intitular, entre sorrisos. Henrique tem 34 anos e está em Portugal há cerca de um ano e meio a gerir uma frota de carros na Uber. Com o início da pandemia e a consequente queda a pique dos clientes, migrou para a Uber Eats e faz as entregas com o carro.

Um pouco mais afastada, Rita, uma portuguesa de 23 anos, destaca-se entre os outros estafetas. É uma mulher no meio de um serviço feito maioritariamente por homens e faz as entregas num tuk tuk vermelho que a polícia municipal quis apreender há uns dias no Rossio, conta ao ECO. O agente alegava que não podia fazer entregas com este tipo de veículo. Rita defendia-se dizendo que o tuk tuk estava registado em nome pessoal e não estava a fazer serviço turístico naquele momento, apesar de ter licença para tal. A troca de argumentos viria a terminar com uma multa de 120 euros por mau estacionamento.

Mais gorjetas. E até um “banquete” de Páscoa

Mas nos dias de hoje, estacionamento e trânsito deixaram de ser um problema em Lisboa. Naquele grupo de quatro ou cinco estafetas comenta-se que agora é muito mais rápido fazer entregas e como há menos trânsito a circular nota-se mais a presença dos estafetas de um lado para o outro. “Nós continuamos na rua a trabalhar e tem gente que dá valor a isso. Na Páscoa houve uma família que fez um pedido e disse que a comida que tinham encomendado era para entregar ao estafeta como forma de agradecimento pelo facto de estar a trabalhar na Páscoa” conta Hugo, um brasileiro estudante de comunicação vindo do Rio de Janeiro.

Grupo de estafetas em Santos. O tempo de espera é passado na conversa. Hugo Amaral/ECO

Entre trocas de impressão sobre a atuação do presidente Bolsonaro no seu país e os elogios à forma como a imprensa portuguesa tem ajudado o Governo a combater a pandemia, Hugo chega à conclusão que está tudo relacionado com uma questão de escala e de política. O Brasil tem mais de 200 milhões de habitantes e um sistema político bastante complexo em relação a Portugal, que tem 10 milhões e um sistema muito mais simples.

Política à parte e já na zona das Amoreiras, Renan Ribeiro partilha a coincidência de ter o mesmo nome que o guarda-redes do Sporting. Num ano e meio já fez quase 7 mil viagens, “graças a Deus sem nenhum tombo”, brinca. E o negócio? Renan queixa-se que nas Amoreiras só há quatro restaurantes abertos e isso faz com que os pedidos naquela zona tenham diminuído um pouco.

Renan espreita o telemóvel perto de uma das entradas do centro comercial das Amoreiras que, nesta altura, só tem quatro restaurantes abertos. Hugo Amaral/ECO

Em relação à pandemia, Renan dispara algumas considerações sobre a faturação, a proteção e os amigos que ficaram sem trabalho. “No começo havia mais trabalho mas agora está a voltar ao que era antes. O que aumentou foi a gorjeta! Faço cerca de 10 euros por dia na aplicação” diz ao ECO e continua “tenho o cuidado de usar máscara e luvas e evito tocar ao máximo nos elevadores e nos puxadores das portas. E tenho um amigo meu que ficou desempregado e agora está a tentar tirar licença da Uber Eats mas…há sempre forma de usar as contas de outros, pagando uma comissão a essa pessoa pelas entregas que faz”, remata, enquanto coloca o capacete e as luvas.

A hora de almoço já lá vai e por volta das 16h00 Renan já não tem pedidos a “caírem” na zona das Amoreiras há algum tempo. “Vou ali dar uma volta ao Chiado a ver se está melhor”.

A concorrente da UberEats chegou a Lisboa e em alguns restaurantes não paga taxa de entrega

A concorrente da UberEats chegou a Lisboa e em alguns restaurantes não paga taxa de entrega

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Da próxima vez que sentir a fome a apertar, pode escolher pelo menos mais uma empresa de entrega de comida. É que já chegou a Lisboa a nova concorrente de serviços como a UberEats ou a Glovo. Chama-se Takeaway e, além de fazer todas as entregas em bicicletas elétricas, tem uma seleção muito variada de restaurantes — e alguns não cobram uma taxa de entrega por pedido.

A chegada da empresa holandesa a Portugal era conhecida desde julho, mas só recentemente é que começou a operar um pouco por toda a cidade de Lisboa e assume-se como a primeira no mercado português a apostar num serviço mais sustentável e amigo do ambiente.

É que o transporte das refeições encomendadas pela plataforma da Takeaway é feito por bicicletas elétricas, especialmente desenvolvidas na Holanda e com uma atenção redobrada às ruas e estradas da cidade, como a calçada portuguesa. Os veículos não emitem poluentes atmosféricos e todos os estafetas são devidamente formados para garantir uma melhor experiência ao cliente.

O serviço, disponível através do site oficial ou das aplicações para telemóveis Android e iPhone, permite a encomenda de comida em dezenas de espaços como A Mariscaria, Gutsy Friendly Burger, Artisani, Juicy, A Merendeira ou Tapas N'Friends. Em muitos dos restaurantes parceiros, a taxa de entrega não existe — sendo-lhe cobrado no seu cartão, e de forma automática, apenas o valor da refeição.

No entanto, noutros restaurantes o valor do envio poderá variar entre 1.70€ e 3.40€. Embora a ideia da plataforma fosse eliminar por completo essa taxa, a MAGG já testou a aplicação e são alguns os restaurantes parceiros que ainda exigem o pagamento de uma taxa de envio antes de validada a encomenda.

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